nove de março, 2011. No dia 11 de novembro de 2010 fiquei sabendo da aprovação de um texto meu nas Olimpíadas de Língua Portuguesa do Brasil. Foi um acontecimento marcante, uma sensação infinitamente satisfatória. Foi a emoção da 1° conquista. Viajei para São Paulo junto com minha professora Jaecia, também muito feliz. As olimpíadas pediam um texto do gênero artigo de opinião, com tema "O lugar onde vivo". Desde alguns meses vinha estudando na escola este gênero; almejava participar do concurso, mas a classificação como semifinalista em todo Brasil não era mais que um sonho longínquo. Logo após uns meses depois de passar pela etapa escolar e municipal enviaram meu texto, escrito acerca de um problema que me aflinge muito dentre vários da minha cidade. Eu moro em Acari, uma cidade pequena que não passa de 13 mil habitantes, e o assunto que escolhi para opinar foi em homenagem a meus avós maternos, já falecidos. Dissertei sobre nosso grande açude Gargalheira
Não raro, me pego estudando o céu. Ouvindo-o. Questionando-o. Hábito comum aos meus... Herdei a prática, especialmente, do meu avô paterno, Basto. Homem legítimo do campo, tinha os traços típicos da sertania, dos sertanejos vernáculos do nosso lugar, hábeis espíritos agrestes, e peritos da previsão invernal. Assim também era meu avô materno, cujo nome também era Sebastião... E assim eram e são tantos outros e outras. Acari acordou banhando-se. Despertamos com a chuva... Contemplei enquanto pude. A expectei. Até deixei um pouco de lado o resto do cenário. Nem procurei o nascer do sol, pra minha futura surpresa. A chuva, o que ela afetava, acabou sendo o personagem principal do alvorecer. Assim tem sido, todavia. Cada mínimo indício de chuva tem acalentado nossa esperança, seja ela pelo que for. Sofremos com a secagem das águas no nosso lugar, mas o devagar dos sons, cores, cheiros, o tinir da água lavando os telhados, o pé de seriguela encharcado vestido de got
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