nove de março, 2011. No dia 11 de novembro de 2010 fiquei sabendo da aprovação de um texto meu nas Olimpíadas de Língua Portuguesa do Brasil. Foi um acontecimento marcante, uma sensação infinitamente satisfatória. Foi a emoção da 1° conquista. Viajei para São Paulo junto com minha professora Jaecia, também muito feliz. As olimpíadas pediam um texto do gênero artigo de opinião, com tema "O lugar onde vivo". Desde alguns meses vinha estudando na escola este gênero; almejava participar do concurso, mas a classificação como semifinalista em todo Brasil não era mais que um sonho longínquo. Logo após uns meses depois de passar pela etapa escolar e municipal enviaram meu texto, escrito acerca de um problema que me aflinge muito dentre vários da minha cidade. Eu moro em Acari, uma cidade pequena que não passa de 13 mil habitantes, e o assunto que escolhi para opinar foi em homenagem a meus avós maternos, já falecidos. Dissertei sobre nosso grande açude Gargalheira
Sobre um determinado espaço geográfico as pessoas criam laços afetivos, culturais, étnicos e etc. que promovem ao longo do tempo e, portanto às gerações sequentes, um destino semelhante. Essa analogia constrói o que chamamos de identidade mútua ou nação e são desses conceitos que se edifica um país, um estado, ou uma cidade. Todas as partes do globo terrestre possuem sua história. Acari, minha cidade, também. Com isso, todos nós acarienses somos proprietários de um estoque de bens em comum, sejam eles materiais, imateriais ou naturais, que pertencem a nossa cidade e que representam um valor singular no nosso coração se formos realmente nacionalistas e dignos de expressar uma identidade mútua. Como em cada canto do mundo, a diversidade de valores, conceitos, ideias e pensamentos divergentes também coexistem. A dinâmica da sociedade é aprender a conviver em harmonia e de forma socialmente comunitária mesmo existindo essas dessemelhanças no dia-a-dia. Porém, eu acredito,
Imperfeitamente acreditei nela, e tive a decepção como resulta... Grandes nomes que eu admiro, dignos da repercussão mundial assim como, Albert Einstein, o teórico da relatividade, ou mesmo, um mais próximo como Machado de Assis, pai do realismo, são exemplos de gênios autodidatas, os quais eu enfoco em forte reflexão, cada um de seu modo encontrou suas vocações sem frequentar a escola diariamente. Esses foram um grande espelho pra mim nos últimos meses. Eu amo a minha escola, foi lá que conheci pessoas realmente preocupadas com meu futuro, que mesmo com poucos instrumentos ao seu favor, contribuíram para a mudança e a absorção de parte do que eu sou hoje. Foi na escola que professores transmitiram eficazmente os vários ângulos da supervivência; o mundo, como ele funciona, de quê nós seres vivos somos constituídos, como se deu nosso presente a partir da complexa história, porque é importante o uso da linguagem, seja o nativo, ou estrangeiro, porque a noção crítica deve ser form
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