Na rebeldia; na vontade de transformar o que existe em algo
melhor e mais digno [...].
Há a imagem-poética da infância
[...] Minha tia e sua máquina de escrever. Ela usa óculos. Está concentrada. E escreve... Deixando correr pela casa, entre canos e cimento, tijolos, parede e fundamentos, e também na poeira tão velha que descansa lá nos quartos lá de baixo, e nas dobradiças espelhadas à superfície das portas, e – sobretudo – no meu coração encostado no chão enquanto eu brincava, e por todo o casario vermelho porque sol... o ressoar do timbre pesado-leve dos acordes-letras. Eu criança parava. Imaginava... Que palavras partejava ela e a máquina? Que vida nascia? Pouco a pouco amando mais a palavra. Enxergando o seu milagre. E minha tia, num repicar sereno de letras, números e símbolos cifrados no silêncio barulhento da máquina-incrível... devia estar a fazer algo do seu trabalho para a escola. Não sabia que afagava com leveza sonhos futuros. Não sabia que, na inesgotável paisagem do tempo, tornava-se poema.
Você arrasa no Inglês. Minha professora de Matemática já visitou Natal e disse que lá tem muitos americanos, tá explicado o motivo de vc amar tanto esse idioma! hahaha! Nos jovens embaixadores tbm a maioria dos jovens que vão para os EUA são do RN! Para não sair do clima: Congrulations! Hug, mt friend!
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