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Câmara Cascudo e seu eterno retorno. (Tornei-me Cascudiana. 2° Parte).

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Por trás da história que a crônica Cascudiana conta há, especialmente, um Luís da Câmara Cascudo. Há uma crítica junto a uma voz relutante. Um medo que não se desune dos sonhos. Uma amálgama de passado e futuro, preocupação e defesa, interrogação e epifanias. Por trás da crônica Cascudiana há uma cidade, ou, mais exatamente, suas origens. ... Muitos são os aspectos que caracterizam um escritor. Os que escrevem crônicas têm, por fatores históricos, a excelência da filosofia jornalística. Porém, falar das crônicas de Câmara Cascudo é encontrar-se em mar profundo, vasto. É sentir a identidade das raízes mais íntimas e indestrutíveis da alma universal e da alma brasileira, nordestina. A palavra, recurso mágico, lhe serviu de construção materializadora das inquietudes e amores. Sua terra, tudo de mais amplo e vário que lhe pertence, provocou-lhe, acredito eu, em sua natureza indagatória, pesquisadora. Essa terra lhe deu tudo, razões para viver, razões para vivê-la. Definiu o mov